O arquiteto austríaco Adolf Loos viveu em uma época de crise de identidade nacional induzida pela recente unificação alemã e é um dos pioneiros incontornáveis do movimento moderno mundial. Sua obra – tanto as construções, desnudas de qualquer ornamentação supérflua, como os escritos – têm um profundo significado para a evolução arquitetônica. Ele foi como uma combinação de dândi e moralista da arquitetura. Esse arquiteto, que se destaca também pela coerência moral e disciplinar que manteve durante toda a vida, gerou muita polêmica com suas várias declarações críticas. Em uma perspectiva histórica, muitas de suas mensagens têm se mostrado certas, por isso sua importância para o desenvolvimento de uma nova base da cultura arquitetônica é indiscutível. Com um modo de pensar diferenciado, Loos de certa forma preparou o caminho para o estilo moderno.
Em seu livro, História Crítica da Arquitetura Moderna, Kenneth Frampton diz que a importância de Loos enquanto pioneiro dependeu de sua extraordinária percepção como crítico da cultura moderna, e também de sua formulação do Raumplan como estratégia arquitetônica para transcender o legado cultural contraditório da sociedade burguesa que, tendo se privado do vernáculo, não tinha como pretender, em troca, a cultura do Classicismo. Partindo de textos do próprio Adolf Loos e dos estudos realizados por historiadores como Leonardo Benévolo, Giulio C. Argan, Sigfried Giedion, o já citado Frampton, etc., esse trabalho visa discutir mais detalhadamente esse ataque de Loos ao Classicismo e à originalidade inventiva.
Quem foi Adolf Loos?
As Críticas.
Fazer uma arquitetura do seu tempo.
Referências Bibliográficas.
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